Para entrar no movimento, o empreendedor precisa escolher um dos 20 desafios temáticos propostos pela rede composta por grandes empresas das mais diversas áreas e inscrever a startup no tema que mais tem sinergia com a sua atuação, como Agronegócios, Cidades Inovadoras, Saúde e Bem-Estar, Serviços Financeiros, Pequenas Empresas, Educação do Futuro, Energia, Alimentos etc.
Após decidir o “Grande Desafio” e por qual “Capital da Inovação” pretende se apresentar, o empreendedor passa por cinco etapas de avaliação, on-line e presencial. As startups mais atraentes, na avaliação dos executivos da rede, são classificadas e convidadas a apresentar o “pitch” pessoalmente durante evento na capital escolhida.
Em Campinas, o pitch será realizado no dia 21 de outubro durante o evento InovaCampinas, organizado pela Fundação Fórum Campinas Inovadora em parceria com a Unicamp. Conheça a programação completa do evento em: http://inovacampinas.org.br/
INTERNACIONALIZAÇÃO DO MOVIMENTO
Neste ano, além de dobrar para 20 o número de desafios temáticos, o movimento 100 Open Startups virou uma plataforma global, com a entrada de oito capitais internacionais: Bangalore (Índia), Santiago (Chile), Lima (Peru), Bogotá (Colômbia), Cidade do México (México), Pittsburgh (Estados Unidos), Oslo (Noruega) e Barcelona (Espanha).
No Brasil, nove “Capitais da Inovação” já atingiram a meta de cadastros e serão sedes dos encontros: São Paulo, São José dos Campos, Campinas, São Bernardo do Campo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre.
“Nossa meta é identificar as 100 startups mais inovadoras de diferentes regiões do mundo, boas para investimento, na opinião de quem atua no mercado. Os empreendedores participam de uma plataforma que vai conectá-los tanto aqui no Brasil como com corporações da América Latina, Estados Unidos e países da Europa e Ásia. Por isso, tivemos a ousadia de não copiar uma metodologia estrangeira, e sim exportar o que tem dado muito certo no Brasil”, explica Bruno Rondani, fundador do 100 Open.
COMO FUNCIONA
Todos os projetos submetidos pelas startups que se inscreverem serão avaliados por um grupo formado por empresários, investidores e empreendedores. No ano passado, 1.569 propostas foram recebidas e 853 startups avançaram para serem avaliadas pelas grandes empresas. Pelo programa, as 100 melhores startups poderão se conectar pessoalmente com as grandes multinacionais globais participantes do movimento, tais como: 3M, Johnson & Johnson, AES Brasil, Algar, Votorantim, CEMIG, Catho, Atlas Schindler, Natura, IBM, Accenture, Faber Castel, TIM, FGV-EAESP, SENAI, Novozymes, Abbott, Whirpool, Dow, ilegra, entre outras.
ETAPA 1: REDE
Startups se inscrevem on-line no programa propondo soluções para um dos 20 grandes desafios da sociedade, como educação e saúde
Etapa 2 – MERCADO
Startups avaliadas em uma plataforma digital por executivos de grandes empresas. As mais bem avaliadas seguem para a etapa seguinte
Etapa 3 – CAPITAIS
No dia, 21 de outubro, investidores e executivos de grandes empresas estarão em Campinas para avaliar presencialmente as startups cadastradas pela Capital da Inovação. Os pitches ocorrem durante o evento InovaCampinas
ETAPA 4: OPEN INNOVATION WEEK (fevereiro/2017)
Empresas e startups fazem reuniões presencialmente (speed-dating) durante um evento promovido pelo Wenovate em São Paulo
ETAPA 5: RANKING (fev/maio 2017)
Quantidade de matchs entre startups e empresas e de contratos firmados dá origem ao ranking “100 open startups”
NÚMEROS DO ANO PASSADO:
# 30 avaliações foi a média recebida por cada startup participante do movimento em todo o processo
# 75 grandes empresas se conectaram ao movimento
# 25 fundos de investimento ou redes de investidores-anjo participam das avaliações
# 53 contratos já foram firmados entre empresas e startups desde a conclusão do ciclo anterior
# 30 startups captaram investimentos em até 2 meses após o fim do ciclo anterior
# 692 parcerias estão em negociação
POR QUE OPEN STARTUPS?
Open Startups buscam, a partir da colaboração com instituições estabelecidas, articular para o seu desenvolvimento novos recursos não disponíveis no mundo do Venture Capital. São startups que trabalham no modelo de inovação aberta (open innovation).
# Conheça o movimento “100 Open Startups”: http://www.openstartups.org.br/