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Foto posada de representantes de startups incubadas, representantes da Inova Unicamp e funcionários do Apta e do Instituto Biológico. Imagem feita em área externa conta com pessoas agachadas e pessoas em pé, lado a lado, olhando para a foto. No fundo há o logo do AptaHub, uma parede branca grande e céu azul. Fim da descrição.
A agenda foi marcada com visita a Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) de Campinas a fim de conectar empresas a agentes do ecossistema de inovação voltado para o setor agro

Texto: Isabele Scavassa – Inova Unicamp | Foto: Roberto Martins – Inova Unicamp 

A última quinta-feira (22) foi marcada por visitas técnicas realizadas pela Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp), sob gestão da Agência de Inovação da Universidade Estadual de Campinas (Inova Unicamp), para empresas participantes do programa de incubação. A atividade mostrou em detalhes o funcionamento de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) que operam com o apoio da Agência Paulista de Tecnologia para o Agronegócio (APTA) – um centro de inovação, empreendedorismo e tecnologia que representa o ecossistema de inovação agro do governo do estado de São Paulo

Com caráter educativo, a atividade promoveu interação entre as startups pré-incubadas, incubadas e o Instituto Biológico (IB) e o Instituo de Tecnologia Alimentar (ITAL). Entre as incubadas o da Incamp, participaram da visita: Bioforest, Erena, Project Aqui e Rizobioma. Ao longo do dia, eles puderam conhecer de perto o trabalho desempenhado nesses espaços e apresentar o propósito de seus empreendimentos. 

Para o supervisor da Incamp, Vital Yasumaru, esse tipo de ação é pensado para estimular conexões, inclusive no escopo da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&I). "Realizar estas visitas é muito importante para estreitar relacionamento entre as instituições de pesquisa e as empresas instaladas no Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, uma vez que potencializamos as possibilidades de convênios de PD&I, apoiando o crescimento de soluções com alto valor agregado na região de Campinas", explica. 

Instituto Biológico conta com amplo leque de atuação no ramo agro 

Durante a visita, os participantes conheceram a dinâmica de funcionamento da Apta, em um dos espaços do AptaHub em Campinas, criado para fomentar networking entre empresas e pesquisadores atuantes no ramo do agronegócio. Por lá, os participantes puderam saber os detalhes de iniciativas desempenhadas pelo hub, como o programa de aceleração e o de incubação, sob gestão do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec).

Ao seguir para o Instituto Biológico, um dos polos de desenvolvimento de soluções para as diferentes cadeias produtivas do agronegócio, os visitantes observaram duas frentes de trabalho, baseadas no estudo de ácaros e no de bactérias para o controle de pragas e zoonoses, considerando a busca de práticas agrícolas sustentáveis ecologicamente.

O trabalho do IB divide-se em três macroáreas de pesquisa e atuação, sendo elas: sanidade vegetal, sanidade animal e proteção ambiental e, juntas, essas divisões operam, majoritariamente, em prol da segurança alimentar. Também entram neste contexto o controle de pragas urbanas e o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em produtos de origem animal e vegetal.

Inovação aplicada à tecnologia de alimentos é foco do ITAL

Em visita ao Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), também ligado à Apta, o tema da conversa seguiu no escopo da segurança alimentar e do agronegócio, mas ampliou as perspectivas no que diz respeito à pesquisa, desenvolvimento e assistência técnica especializada em alimentos, bebidas, ingredientes e embalagens. Empresas incubadas na Incamp, bem como colaboradores e gestores do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, viram de perto a estrutura aplicada aos centros tecnológicos especializados em diversas áreas alimentícias, como o Centro de Tecnologia de Laticínios e Bactérias Lácticas (Tecnolat).

Entre os destaques da visita ao ITAL, está a visita ao Tropical Food Innovation Lab, um espaço recém-criado no local e que representa um ecossistema de inovação focado em soluções saudáveis, sustentáveis e acessíveis. O objetivo, segundo a assessora e diretora de Ciência e Tecnologia do ITAL, Claire Sarantópoulos, é contar com a biodiversidade nacional neste projeto para fortalecer a cadeia de alimentos brasileira.

Saiba mais sobre a Incamp 

Além de ampliar a perspectiva na pesquisa e no empreendedorismo dentro do universo do agronegócio, a visita proporcionou aos participantes a oportunidade de estabelecer networking com figuras de destaque que operam nesses institutos de pesquisa. 

A organização da atividade pela Incamp, por sua vez, cumpre com a agenda estipulada pela incubadora da Unicamp para fomentar o empreendedorismo com capacitações, eventos, palestras, mentorias e apoio para modelagem de negócio.

Aqueles que contam com ideias ou projetos de impacto e que estejam em fase embrionária ou em início de suas operações também podem participar do Programa de Incubação por até três anos. Para isso, é preciso conferir o edital de seleção vigente e o calendário para envio e avaliação de propostas.

Acompanhe as atividades da Incamp: https://parque.inova.unicamp.br/traga-sua-empresa/incubadas/