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Foto de um dos sócios da Apexzymes, Lucas Fonseca. O empreendedor e pesquisadora encontra-se em um laboratório, manuseando instrumentos usados no dia a dia da startup focada em produção coquetéis enzimáticos. Ele veste um jaleco branco e luvas azuis. Fim da descrição.
As startups e incubadas do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp faturaram R$ 82 milhões no ano passado

As empresas instaladas e incubadas no Parque Científico e Tecnológico da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), ou seja, que possuem sede ou laboratório de pesquisa dentro do ecossistema da Universidade, faturaram R$ 82 milhões no ano passado, 19% a mais do que em 2022.

Atualmente, o Parque da Unicamp conta com 60 empresas entre startups, incubadas e laboratórios e pesquisa e desenvolvimento, de acordo com a Inova (Agência de Inovação) da universidade.

Tipos de empresas no Parque Científico e Tecnológico da Unicamp:

  • 30 empresas incubadas (empresas nascentes que buscam suporte e estrutura do Parque para desenvolver o negócio);
  • 23 startups (empresas que buscam escalar o negócio);
  • 7 laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (laboratórios de médias e grandes empresas que se aproximam da Universidade por meio do Parque para desenvolverem soluções tecnológicas e inovarem em parceria com a Universidade).

Diferenciais das empresas

Um dos diferenciais é que, como elas estão instaladas no Parque Científico e Tecnológico da universidade, estão em constante contato com a inovação.

“Muitas empresas que aqui estão foram fundadas por alunos, ex-alunos, que estão empreendendo a partir da pesquisa que desenvolveram na faculdade. Eles entenderam que ali havia uma oportunidade de negócio”, afirma a coordenadora de ambientes de inovação e empreendedorismo da Inova, Mariana Inglez. “Estamos prevendo a construção de um novo prédio, e isso ainda vai dobrar a nossa capacidade”.

Ainda de acordo com a Agência, a taxa de continuidade das empresas graduadas na Incubadora da Unicamp, ou seja, das que não vão à falência, é de 60%. Ao contrário disso, a metade das empresas brasileiras desse tipo só conseguem permanecer abertas por quatro anos, segundo a Fundação Dom Cabral.